Quando eu li a sinopse de "A linguagem das Flores", o livro já me ganhou sem esforço nenhum.
Sinopse: Victoria Jones sempre foi uma menina arredia, temperamental e carrancuda. Por causa de sua personalidade difícil, passou a vida sendo jogada de um abrigo para outro, de uma família para outra, até ser considerada inapta para adoção.
Ainda criança, se apaixonou pelas flores e por suas mensagens secretas. Quem lhe ensinou tudo sobre o assunto foi Elizabeth, uma de suas mães adotivas, a única que a menina amou e com quem quis ficar... até pôr tudo a perder.
Agora, aos 18 anos e emancipada, ela não tem para onde ir nem com quem contar. Sozinha, passa as noites numa praça pública, onde cultiva um pequeno jardim particular.
Quando uma florista local lhe dá um emprego e descobre seu talento, a vida de Victoria parece prestes a entrar nos eixos. Mas então ela conhece um misterioso vendedor do mercado de flores e esse encontro a obriga a enfrentar os fantasmas que a assombram.
Em seu livro de estreia, Vanessa Diffenbaugh cria uma heroína intensa e inesquecível. Misturando passado e presente num intricado quebra-cabeça, A linguagem das flores é essencialmente uma história de amor – entre mãe e filha, entre homem e mulher e, sobretudo, de amor-próprio.
Eu posso afirmar que essa é uma sinopse que, de fato, consegue trazer luz a importantes aspectos desse livro. Victória é sim, problemática, esquiva, durona e não sabe como demonstrar seus sentimentos... No primeiro momento acho que é até complicado entender o que se passa na cabeça de Victória, porém com o tempo vamos passar a entender o porque de algumas atitudes; observar seus medos, por vezes tão infantis; e no decorrer das páginas, seu crescimento pessoal.
O livro é todo narrado na primeira pessoa, segundo a visão de Victória, mesclando na narrativa presente e o passado.
Um dos aspectos mais interessantes do livro, no meu ponto de vista, é a gama de personagens femininas (mais de 90% do livro. Acho que só tem mulher na cidade de Victória kkkkk). De personagem masculino só temos Grant, que possui uma participação importante, porém foge da regra, no que se refere a forma como normalmente os homens são retratados. Ele é sempre calmo, compreensivo, carinhoso. Na minha visão até um pouco apático e passivo...
Outro ponto gritante em toda a história do livro é a posição da autora a qual deixa claro o quanto as relações de família podem moldar, marcar e influenciar no futuro de uma pessoa.
Por fim, mas não menos importante, a relação dos significados ocultos que cada flor possui! Achei tão interessante essa forma de comunicação vitoriana e que a autora soube abordar e ligar a vida das personagens.
Enfim, eu gostei muito da leitura, porém essa não foi tão fácil. Vitória nos passa muito do seu sofrimento, medos e dramas, o que torna a leitura um tanto pesada. Mas, no meu ponto de vista, vale muito a pena.
É isso, até a próxima resenha.
<3
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